domingo, 20 de outubro de 2013

É hora de plantar o cebolo


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A chuva não nos larga, e as culturas estão atrasadas.
Como é a primeira vez que planto o cebolo (é assim que aqui no norte se designa a planta que produzirá a cebola) nesta terra, não fiz alfobre, e decidi adquirir cerca de 350 pés, que é o suficiente para o consumo da casa. Feitas as contas, se medrarem todas, dará para consumir cerca de uma cebola por dia.

Em abono da verdade, adquiri o cebolo duas vezes. A primeira, a 19 de Março, na feira anual de S. José em Leça do Balio - Matosinhos, mas a fragilidade dos rebentos e a impossibilidade de os plantar de imediato, resultou em perda total.

Adquiri a 11 de Abril, na feira semanal de Famalicão, os 350 pés que plantei, desta vez muito mais viçosos, mas com o preço mais elevado também. Pelo substrato arenoso que cobria parte das raízes, presumo que se tratará de cebolo da zona da Póvoa de Varzim.
Plantei-os 2 dias depois, tradicionalmente à enxada. Abri os regos pouco profundos, um de cada vez, onde coloquei as plantas encostadas contra a parede do rego mais distante do rego subsequente, distanciadas entre si cerca de 25cm. Entre as plantas, coloquei um pouco de adubo orgânico NUTRI+, preocupando-me sempre que não tocasse nas plantas. Como é próprio desta espécie, cada pé produzirá apenas uma cebola. Aparentemente vingarão todos os pés.

Houve quem me recomendasse aplicar um herbicida selectivo no cebolo, logo após a plantação. Decidi não o fazer, consciente do trabalho acrescido que esta minha opção implicaria, nomeadamente incrementando o número de sachas para eliminação das ervas daninhas, mas consciente também, de que um químico é sempre um químico, e a sua aplicação trás sempre implicações pouco desprezíveis para o meio ambiente. Na foto, poderão constatar que as cebolas estão devidamente sachadas, operação que tive que realizar por três vezes.
Quanto às regas, estas estão a ser feitas dia sim, dia não, de manhã cedo.

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